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wirken / wirklich / Wirklichkeit / Wirkung / Realität …
wirken / effectuer / efetivar / operar / Wirking / effet / efeito / wirklich / effectif / efetivo / Wirklichkeit / effectivité / efetividade / actuality / efectividad / Unwirkliche / irreal / Verwirklichung / réalization / realização efetiva / actualization / Realität / real / realidade / réel / réalité / realidad / reality / Realismus / réalisme / realismo / realism / realidade efetiva / realidad efectiva
Efetividade = Wirklichkeit: nessa segunda frase (“Só se conhece o agir como a produção de um efeito, cuja efetividade se avalia por sua utilidade”) Heidegger caracteriza o modo em que se tem interpretado o agir, jogando com o radical, wirk, em seu tríplice emprego: como verbo, wirken (= causar efeito, desenvolver a força de uma eficiência no sistema de causa e efeito), como substantivo concreto, Wirkung (= o efeito, resultado da eficiência causal) e como substantivo abstrato, Wirklichkeit (= a realidade do efeito). Com isso se visa a exprimir que as três modalidades pertencem à mesma interpretação. Pode-se traduzir essa sistemática da causalidade do seguinte modo: "só se conhece o agir como a efetuação de um efeito, cuja efetividade se avalia por sua utilidade". [
Carneiro Leão
Carneiro Leão
Emmanuel Carneiro Leão
ECL
EMMANUEL CARNEIRO LEÃO (1927), filósofo e tradutor de Heidegger
;
GA9
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Wegmarken
GA9PT
GA9ES
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CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
:Carta sobre o humanismo]
WIRKEN
[…] Sólo si la totalidad del ente «opera» a través del hombre y éste resulta integrado en la «unidad» y puede «sumergirse» en ella «como en un elemento de supremo valor», sólo entonces el hombre tiene para sí mismo un «valor». Por lo tanto, concluye Nietzsche
Nietzsche
Friedrich Nietzsche
FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE (1844-1900)
, el hombre tiene que poner una totalidad y una unidad tal del ente «para poder creer en su valor».
En lo anterior se supone que este poder creer del hombre en su propio «valor» es algo necesario. Es necesario porque se trata en todos los casos de la autoafirmación del hombre. Para poder permanecer seguro de su propio valor, el hombre tiene que poner un valor supremo para el ente en su totalidad. Pero si se decepciona la creencia en una unidad que atraviese el todo surge la comprensión de que con todo actuar y efectuar («devenir») no se consigue nada. ¿Qué encierra esta comprensión? Nada menos que el que este efectuar y devenir no es nada «efectivamente real» [ Wirkliches] ni nada que sea verdaderamente,sino sólo un engaño. El efectuar [Wirken] es entonces lo irreal [das Unwirkliche]. El «devenir» aparece ahora no sólo como algo sin meta ni sentido, sino como algo que en sí mismo carece de peso y es, por lo tanto, irreal. Para poder salvar, a pesar de todo, esto que es irreal y asegurar al hombre un valor propio es necesario que, por encima del «devenir» y de lo «mutable», de lo propiamente irreal y sólo aparente, se ponga un «mundo verdadero» en el que se conserve lo permanente, lo que no es afectado por ningún cambio y ninguna carencia, por ninguna decepción. La posición de este «mundo verdadero», de lo suprasensible que se encuentra más allá, se produce a costa de la apreciación del «mundo» de aquí. Este se rebaja a un peregrinar —breve, si se lo compara con la eternidad— a través de lo pasajero, cuya fatiga será recompensada en la eternidad en la medida en que de ella recibe su valor. [GA6
GA6
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GA6T2FR
N I
N II
GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II
.2:66-67]
WIRKEN E DERIVADOS
real, Realität : réel, réalité. — C’est ici le concept « ordinaire », c’est-à-dire le nom « métaphysique » de l’être en tant que sous-la-main, non pas précisément la realitas en tant que quiddité. V. surtout le § 43, et n.p.c. Wirklichkeit, ainsi que Bestand, Sachhaltigkeit. (
Martineau
Martineau
Emmanuel Martineau
EMMANUEL MARTINEAU (1946)
)
REAL E CORRELATOS
Matérias
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GA7:25-26 – destino põe o homem a caminho de um desencobrimento
18 de agosto de 2019, por Cardoso de Castro
Carneiro Leão
A essência da técnica moderna põe o homem a caminho do de-sencobrimento que sempre conduz o real, de maneira mais ou menos perceptível, à dis-ponibilidade. Pôr a caminho significa: destinar. Por isso, denominamos de destino a força de reunião encaminhadora, que põe o homem a caminho de um desencobrimento. É pelo destino que se determina a essência de toda história. A história não é um mero objeto da historiografia nem somente o exercício da atividade humana. A ação humana só (…)
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GA7: Ciência e pensamento do sentido
28 de maio de 2017, por Cardoso de Castro
Resumo esquemático do ensaio de Heidegger, conforme a tradução em português de Carneiro Leão (Martin Heidegger, Ensaios e Conferências), juntamente com aporte de outras traduções
-*Wissenschaft und Besinnung Ciência e pensamento do sentido (português, Carneiro Leão, em Ensaios e Conferências) Science et méditation (francês) Science and Reflection (inglês) Wissenschaft ciência ciencia science Besinnung pensamento do sentido (Carneiro Leão) méditation (francês) reflection (inglês) réflexion (…)
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Marcel : QU’EST-CE QUE L’ÊTRE ?
28 de dezembro de 2008, por Cardoso de Castro
Extrait de « Foi et réalité », par Gabriel Marcel. Aubier, 1967.
En commençant ces conférences, j’éprouve la sensation d’étourdissement qui s’empare du promeneur au moment où il arrive au bord d’un gouffre dans lequel il va lui falloir descendre à pic. Qu’est-ce donc que ce gouffre dans lequel nous allons avoir à nous enfoncer, alors que l’an dernier nous cheminions au travers d’une région certes accidentée et où nous avions déjà à éviter bien des pièges, mais malgré tout à l’écart des (…)
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Être et temps : § 44. Dasein, ouverture et vérité
5 de setembro de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
De tous temps, la philosophie a rapproché vérité et être. La première découverte de l’être de l’étant chez Parménide « identifie » l’être avec la compréhension ac-cueillante de l’être : to gar auto noein estin te kai einai. Dans son esquisse de l’histoire de la découverte des archai, (…)
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Blondel (Être:52-57) – ser, existência e eventuais correlatos
27 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
2° — Il y a bien des manières d’être qui ne sont pas pour cela des êtres. Mais l’emploi du même terme pour des réalités très différentes est une menace perpétuelle [52] de confusions. Aussi a-t-on, d’instinct, tenté d’y échapper en recourant à de multiples vocables, sans parler du simple besoin de varier le discours par des termes moins monotones, comme s’il y avait jamais d’absolues synonymies. Raison de plus pour tirer au clair ces multiples ambiguïtés et pour hiérarchiser l’usage de mots (…)
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Lyotard (1954:40-44) – Fenomenologia: Husserl e Hegel
15 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
O termo fenomenologia recebeu de Hegel plena e especial acepção, com a publicação em 1807 de Die Phänomenologie des Geistes. A fenomenologia é "ciência da consciência", "na medida em que a consciência é em geral o saber de um objeto, ou exterior ou interior". Hegel escreve no Prefácio Fenomenologia: "O estar-ali imediato do espírito, a consciência, possui os dois momentos: o do saber e o da objetividade que é o negativo em relação ao saber. Quando o espírito se desenvolve nesse elemento da (…)
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Être et temps : § 53. Projet existential d’un être authentique pour la mort.
4 de janeiro de 2013, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Facticement, le Dasein se tient de prime abord et le plus souvent dans un être pour la mort inauthentique. Comment la possibilité ontologique d’un être authentique pour la mort doit-elle être « objectivement » caractérisée si le Dasein, en fin de compte, ne se rapporte jamais (…)
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GA24:101-102 – descerramento (desvelamento) do ser [Erschlossenheit (Enthülltheit) des Seins]
9 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Precisamos conseguir, agora, expor mais exatamente a conexão entre o ter sido descoberto do ente e o descerramento de seu ser, mostrando como o descerramento (desvelamento) do ser funda, isto é, fornece o fundamento para a possibilidade do ter sido descoberto do ente.
Casanova
Posteriormente nos ocuparemos em saber como essa compreensão prévia e pré-conceitual da presença à vista (realidade efetiva) reside na descoberta do ente presente à vista – o que esse residir significa e como ele (…)
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GA18:25-26 – ousia (οὐσία)
28 de janeiro de 2023, por Cardoso de Castro
HEIDEGGER, Martin. Basic Concepts of Aristotelian Philosophy. Tr. Robert D. Metcalf and Mark B. Tanzer. Bloomington: Indiana University Press, 2009. p. 18-19
However, with οὐσία it is not the case that the terminological meaning has arisen out of the customary meaning while the customary disappeared. Rather, for Aristotle, the customary meaning exists constantly and simultaneously alongside the terminological meaning. And, according to its customary meaning, οὐσία means property, (…)
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Declève (1970:75-78) – realidade do mundo e ser-no-mundo
23 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
A ontologia do Dasein, por seu lado, já não se detém na exterioridade de um conjunto de estados ou mesmo no "real". Estes dois títulos correspondem talvez a experiências ônticas. Mas a partir do momento em que se trata de explicitar a compreensão do ser do ser-aí, torna-se claro que a consciência da realidade é ela própria um modo de ser-no-mundo. A realidade remete então para o fenômeno da preocupação [Sorge], isto é, para o ser-aí-no-mundo, diante de si mesmo em relação ao que (…)
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Gelven (2003:38) – ser e o real
21 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
A problemática metafísica, que é a única das três possibilidades que exige transformação, pergunta de duas maneiras: o real ou o ser. Como é possível sugerir, como faz Kant, que dizer que algo existe é dizer que é o objeto da experiência possível, é claro que precisamos considerar a possibilidade de outro termo que tenha maior extensão. A sugestão do próprio Kant é realidade, que ele distingue de aparência. Mais recentemente, no entanto, Heidegger, aduzido de forma esboçada por Nietzsche, (…)
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Être et temps : § 20. Les fondements de la détermination ontologique du « monde ».
10 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’idée de l’être à laquelle reconduit cette caractérisation ontologique de la res extensa est la substantialité. « Per substantiam nihil aliud intelligere possumus, quam rem quae ita existit, ut nulla alla te indigeat ad existendum » : « par substance, nous ne pouvons rien comprendre (…)
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Être et temps : § 72. L’exposition ontologico-existentiale du problème de l’histoire.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Tous les efforts de l’analytique existentiale sont tournés vers cet unique but : trouver une possibilité de réponse à la question du sens de l’être en général. L’élaboration de cette question requiert une délimitation du phénomène où devient accessible quelque chose comme l’être - la (…)
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GA36-37:30-33 – o matemático (τὰ μαθήματα)
20 de fevereiro de 2023, por Cardoso de Castro
b) Conceito grego do que pode ser ensinado e aprendido (τὰ μαθήματα) e a conexão interna entre o “matemático” e o “método”
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Didier Franck (1981:50-59) – A Análise Constitutiva
25 de outubro, por Cardoso de Castro
* A exploração da problemática constitutiva em sua dupla dimensão de extensão e profundidade, definindo o campo da fenomenologia transcendental. * A extensão da constituição como "maravilhosa operação" sintética que abarca todos os tipos de objetos possíveis, desde o objeto geral até os objetos regionais e a auto-constituição do *ego*. * A profundidade da constituição, que permite a conversão da ontologia tradicional em egologia fenomenológica, acentuando o solipsismo e a (…)
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GA58:104-110 – La significatividad como carácter de realidad de la vida fáctica
30 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
Vivo siempre atrapado por la significatividad γ cada significatividad está rodeada por nuevas significatividades: horizontes de ocupación, implicación, valoración y destino.
Francisco de Lara
Aquello de lo que tengo experiencia es fácticamente real, existe. ¿Cuál es el sentido de esta «existencia»? Si deseamos responder esta pregunta [116] debemos apartar todo lo relativo al concepto de existencia y toda las pruebas y explicaciones epistemológicas; se trata de llegar a ver el sentido (…)
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GA14:82-85 – clareira e aletheia
5 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
Ernildo Stein
[…] Quer seja experimentado aquilo que se presenta, quer seja compreendido e exposto ou não, sempre a presença, como o demorar-se dentro da dimensão do aberto, permanece dependente da clareira já imperante. Mesmo o que se ausenta não pode ser como tal, a não ser que se desdobre na livre dimensão da clareira.
Toda a Metafísica, inclusive sua contrapartida, o positivismo, fala a linguagem de Platão. A palavra fundamental de seu pensamento, isto é, a exposição do ser do ente, (…)
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Stambaugh (1986:IV) – temporalidade [Zeitlichkeit], realidade [Wirklichkeit], tonalidade afetiva [Stimmung]
25 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
Se a resposta à pergunta filosófica fundamental e generalizada: O que é real? não está em dar uma razão pela qual algo é, e se ela não abandona seu caráter de pergunta e se concentra na tentativa pragmaticamente bem-sucedida ou malsucedida de lidar com essa pergunta "O que é real?" como algo desconhecido e dificilmente controlável (o inconsciente como o que é real), onde estamos agora? Esperávamos que uma consideração sobre a temporalidade nos desse uma nova visão sobre o que é real.
Isso (…)
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Boutot (1993:91-93) – ciência moderna como «uma teoria do real»
1º de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
Heidegger propõe definir a ciência moderna como «uma teoria do real». «Teoria» não designa aqui uma contemplação passiva da verdade, mas uma elaboração activa que dá forma ao real. A ciência moderna «provoca» o real, «para-o e interpela-o para que este se apresente em cada circunstância como o conjunto da causa e do que é causado, ou seja nas consequências previstas a partir das causas dadas». Fixa a evolução dos fenômenos em fórmulas matemáticas (leis e teorias) que permitem prever e (…)
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Fogel (2015:185-187) – entre homem e realidade há uma relação
4 de março de 2024, por Cardoso de Castro
2. Dissemos que entre homem e realidade há uma relação. Uma relação de implicação, antes, de co-implicação de modo tal que, ao pé da letra, isso é uma com-plicação. Dissemos que o homem é o lugar e a hora de todo e qualquer real possível. Com isso, isto é, dizendo ser ele lugar e hora de todo e qualquer real possível, dizíamos que todo real se dá no homem, melhor, desde ele ou a partir dele. Então, todo e qualquer real, de algum modo, é o homem. A questão é esclarecer este modo, este algum (…)