[RICHIR, Marc. La crise du sens et la phénoménologie. Grenoble: Jérôme Millon, 1990, p. 9-13]
tradução parcial
Tal como foi fixada, pelo menos desde Platão e Aristóteles, a questão tradicional da metafísica clássica é a da entidade do ser, do que faz com que o que é seja o que é, ou do que constitui e define a realidade do real. Retomada magistralmente, no nosso século, por Heidegger, esta questão é a do sentido do ser do que é, do sentido do ser do ser. Uma retomada magistral na medida (…)
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Sprechen / Sprache / sagen …
Sprechen / falar / parler / speak / hablar / besprechen / discuter / discussion / discussão / discussing / discutir / discutant / falar de algo como algo / ansprechen / advoquer / advocation / anrufen / ad-voquer / falar de / dizer / addressing / aussprechen / s’ex-primer / ex-primer / Sichaussprechen / expressing-itself / Ausdrücken / expressing / antworten / responder / entsprechen / corresponder / ent-sprechen / co-responder / Entsprechung / correspondence / correspondência / correspondentia / Sprache / linguagem / language / langage / lenguaje / sagen / saying / dizer / Weitersagen / re-dite / Heraussage / prononcement / declaração
aussprechen: terme résolument intraduisible, et ici fort mal traduit ! Le sens, en effet, n’est point celui de « proférer » quelque chose d’« intérieur », d’« extérioriser » (cf. les mots ordinaires Ausdruck, Aeusserung), mais de parler ; et parler veut dire pour H., en 1927, être toujours déjà dans l’être de la langue, auquel échoit encore (en 161) un caractère « mondain ». C’est la langue elle-même qui, en ce sens, est « extérieure », « dehors ». (Martineau
Martineau
Emmanuel Martineau
EMMANUEL MARTINEAU (1946)
)
Matérias
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Richir (1990:9-13) – a instituição simbólica
1º de junho de 2023, por Cardoso de Castro -
Allard l’Olivier (IC:71-87) – Os Objetos inteligíveis
16 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroI. A Natureza dos Objetos Inteligíveis Elementares e a Relação com a Linguagem * O ser objetivo inteligível elementar é a noção utilizada pela inteligência para julgar e raciocinar, sendo expressa por um signo verbal chamado palavra, mas não se confundindo com ela, como evidenciado pela busca da palavra certa, pela expressão multilingue de um mesmo inteligível e pelas nuances de significado entre palavras aparentemente equivalentes em línguas diferentes. * Contra o nominalismo, que reduz (…)
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Vezin (LDMH) – Hamann
6 de junho de 2023, por Cardoso de CastroLe moins qu’on puisse dire est que Heidegger ne parle pas souvent de J. G. Hamann (le « Mage du Nord »), sur lequel son attention a cependant dû être très tôt attirée par la lecture de Kierkegaard et, plus tard, par celle de Schelling.
Je suis un admirateur de Hamann, je n’en fais pas mystère ; mais je reconnais volontiers qu’en son élasticité sa pensée souffre d’inégalité, comme sa prodigieuse souplesse d’un manque de maîtrise, du moins si l’on cherche dans son œuvre un travail suivi. (…) -
de Castro (2009) – A comunicação linguística de uma perspectiva da Fenomenologia de E. Husserl
31 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro -
Agamben (2015:165-166) – Ereignis e linguagem
11 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroExperimentemos agora pensar o Ereignis do ponto de vista da linguagem, como palavra as-sue-ta [as-sue-fatta], reconduzida a seu próprio. O que pode ser, nesse sentido, uma linguagem em que o destinante já não se subtrai no que é destinado senão uma linguagem em que o dizer já não se esconde no que é dito, em que a pura língua dos nomes não decai nas instâncias concretas de discurso? Isso não significa, todavia, uma língua que fique junto de si, no silêncio, um tema que nunca chegue a se (…)
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Être et temps : § 81. L’intratemporalité et la genèse du concept vulgaire de temps.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Comment quelque chose comme le « temps » se montre-t-il de prime abord à la préoccupation quotidienne, circon-specte ? Dans quel usage préoccupé, dans quel emploi d’outils le temps devient-il expressément accessible ? S’il est vrai qu’avec l’ouverture du monde, du temps est publié, et (…) -
Greisch (1994:§34) – Discurso, afecção e compreensão
23 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro2/ "O discurso é existencialmente co-originário à afecção e à compreensão" (SZ 161). Ainda mais do que a tese anterior, esta sublinha a originalidade da abordagem fenomenológico-existencial que Heidegger está tentando. Dissemos anteriormente que a afecção não é opaca nem cega; poderíamos e deveríamos ter dito que também não é muda. As "palavras para dizê-la" - dizer a afecção, dizer a compreensão - existem, mesmo que ainda não as tenhamos encontrado! É precisamente por essa razão que (…)
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GA12:185-187 – caminho
18 de junho de 2021, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. A Caminho da Linguagem. Tradução de Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 154-156
Marcia Schuback
Para esclarecer melhor, o campo é a clareira liberadora onde tudo o que está claro alcança, juntamente com o que está encoberto, o livre. O liberar-encobrir do campo é aquele en-caminhar em que surgem os caminhos que pertencem ao campo.
Pensando com mais rigor, o caminho é que nos permite alcançar o que nos alcança, o que nos lança uma intimação. (…) -
GA9:74-77 – Sujeito-Objeto
27 de maio de 2023, por Cardoso de CastroAcerca de la pregunta e) ¿En qué sentido pensar y hablar son objetivadores y en qué sentido no lo son? Pensar y hablar son objetivadores, es decir, ponen lo dado como objeto, en el campo del representar técnico científico-natural. Aquí lo son necesariamente, porque este tipo de conocimiento tiene que plantear de antemano su tema al modo de un objeto calculable y explicable causalmente, es decir, como un objeto en el sentido definido por Kant.
Fuera de este ámbito, pensar y hablar no son en (…) -
A razão não pode falar a outra razão
2 de abril, por Cardoso de Castro(Levinas1988)
Se o face a face fundamenta a linguagem, se o rosto traz a primeira significação, implanta a própria significação no ser — a linguagem não apenas serve a razão, mas é a razão. A razão, no sentido de uma legalidade impessoal, não permite dar conta do discurso, porque absorve a pluralidade dos interlocutores. A razão, única como é, não pode falar a uma outra razão. Uma razão imanente a uma consciência individual pode, sem dúvida, conceber-se de uma maneira naturalista como (…) -
GA39: Estrutura da Obra
8 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroTraducción Ana Carolina Merino Riofrío
INTRODUCCIÓN
§ 1. Caracterización del comienzo, método y procedimiento de la lección
a) Acerca del modo del comienzo. Inicio y comienzo
b) Acerca del método en general. Poetizar y pensar
c) Acerca del procedimiento en particular. La existencia poética del poeta
PRIMERA PARTE - "Germania"
Capítulo primero - Meditación preparatoria: Poesía y lenguaje
§ 2. Vía provisoria para una aproximación al poema como texto existente
a) La (…) -
GA38: Estrutura da Obra
8 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroCoordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte
Tradução Maria Adelaide Pacheco e Helga Hoock Quadrado
Revisão da Tradução Irene Borges-Duarte
INTRODUÇÃO - Edificação, proveniência, significado e abalo necessário da lógica
§1. A construção interna da lógica
a) Decomposição
b) Composição
c) Estabelecimento de regras
α) A identidade [Selbigkeit] do representado
β) A não-contradição
γ) A ordem do fundamento e da consequência
d) (…) -
Patocka (1995:15-17) – corpo próprio e subjetividade
5 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
[…] a relação entre o corpo próprio (Leib) e o subjetivo não é uma relação de concomitância ou de coordenação. Não é a correspondência de dois processos objetivos paralelos. O subjetivo é uma formação ativa e portadora de sentido, não causalmente produzida numa objetividade que teríamos de aceitar, mas motivada. Trata-se de um fluxo de atividade de sentido cujo ímpeto é fornecido por algo objetivo, capaz de ter sentido para ele; um fluxo que se move em vários níveis que se (…) -
Être et temps : § 13. Exemplification de l’être-à… à partir d’un mode dérivé : la connaissance du monde.
9 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Si l’être-au-monde est une constitution fondamentale du Dasein, où il se meut non pas seulement en général, mais - sur le mode de la quotidienneté - de façon privilégiée, il doit donc également être toujours déjà expérimenté ontiquement. Un voilement total du phénomène serait d’autant plus (…) -
GA12:103-106 – Vazio, ser e sentido do ser
27 de maio de 2023, por Cardoso de CastroJ — Por que então o senhor não abandona logo a palavra "ser" e não a deixa exclusivamente para uso da metafísica? Por que não deu um outro nome ao que o senhor procurava como "o sentido do ser", seguindo o caminho da essência do tempo?
Schuback
P — O vazio é então a mesma coisa que o nada, isto é, o vigor que procuramos pensar como o outro de toda vigência e de toda ausência?
J — De certo. É por isso que no Japão logo entendemos a conferência O que é metafísica? que nos chegou em (…) -
Merleau-Ponty (1960:111-115) – a sedimentação
17 de junho de 2023, por Cardoso de CastroA significação anima a palavra como o mundo anima meu corpo: por uma surda presença que desperta minhas intenções sem se mostrar abertamente diante delas.
Gomes Pereira
Se a palavra é comparável a um gesto, o que ela está encarregada de expressar terá com ela a mesma relação que o alvo tem com o gesto que o visa, e nossas observações sobre o funcionamento do aparelho significante já envolverão uma certa teoria da significação que a palavra expressa. Meu enfoque corporal dos objetos que (…) -
GA8 (18-19): Só um ente que fala, quer dizer que pensa
2 de janeiro de 2017, por Cardoso de CastroReprises et Transitions - De la première heure à la seconde
Español na trad. RAÚL GABÁS (español); português em nossa trad. do francês ALOYS BECKER ET GÉRARD GRANEL; inglês na trad. de Fred D. WIECK and J. GLENN GRAY
NOSSA TRAD.
[…] Só um ente que fala, quer dizer que pensa, pode ter uma mão e realizar em uma manipulação o trabalho da mão.
[…] Mas os gestos da mão transparecem na linguagem, e isto na maior pureza quando o homem fala em se calando. No entanto, é na medida que o (…) -
GA18:106-108 – ente que fala
14 de setembro de 2020, por Cardoso de Castro§ 13. Das Sprechendsein als Hörenkönnen und als Möglichkeit des Verfallens. Der doppelte Sinn des άλογον (Eth, Nie. A 13, De an. B 4)
There are ἀρεταί, modes of possibilities of being, that are oriented by genuine speaking, deliberating, concrete grasping. Then there are modes of being able to have being at one’s disposal, in which λóγος is also there, but in which the deciding factor lies in the “taking hold,” the προαίρεσις. The first are the ἀρεταί διανοητικαί; the second are ἀρεταί (…) -
Être et temps : § 34. Da-sein et parler. La parole.
11 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Les existentiaux fondamentaux qui constituent l’être du Là, l’ouverture de l’être-au-monde, sont l’affection et le comprendre. Le comprendre abrite en soi la possibilité de l’explicitation, c’est-à-dire de l’appropriation du compris. L’affection, étant cooriginaire avec le comprendre, se (…) -
Être et temps : § 56. Le caractère d’appel de la conscience.
7 de janeiro de 2013, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Au parler appartient ce-sur-quoi il est discuté. Le parler apporte une révélation sur quelque chose, et cela d’un point de vue déterminé. C’est dans ce qui est ainsi discuté qu’il puise ce qu’à chaque fois il dit en tant que parler - le parlé comme tel. Dans le parler comme communication, (…)
Seções
Notas
- Agamben (2015:53) – linguagem
- Alain: Cette pensée de plusieurs est-elle elle-même plusieurs ?
- Alain: Que serait le monde sans les idées ?
- Allemann (1987:142-143) – significação da linguagem
- Araújo de Oliveira (1996:211-212) – temporalidade e linguagem
- Araújo de Oliveira (1996:213-214) – pluridimensionalidade da linguagem
- Arendt (JW:466-467) – sou judia…
- Birault (1978:11-12) – presença, An-wesen, παρουσία
- Boutot (1993:36) – Rede - discurso
- Boutot (1993:49-51) – Kehre - Viragem
- Braver (2014:59-60) – discurso [Rede]
- Braver (2014:61) – falação [Gerede]
- Carneiro Leão (1991:106-107) – A técnica moderna é …
- Carneiro Leão (2015:553-554) – Os homens falam para responder e são para falar
- Dreyfus & Kelly (2011:60-61) – deuses sintonizadores
- Dreyfus (1991:7-8) – linguagem de Heidegger
- Emmanuel LEVINAS, « L’intuition »
- Fink (1966b:40-41) – a linguagem tem o ente humano?
- Fink (1994b:199-200) – o ente revestido de linguagem
- Flusser (2021:148-149) – Sein
- Flusser (2021:175-176) – conversação
- GA11:13 – ouvir à maneira grega
- GA11:19-20 – responder - antworten / co-rresponder - ent-sprechen
- GA11:20-21 – correspondência - Entsprechung
- GA13 – escutar
- GA17:11-12 – palavra [Wort]
- GA17:17-18 – linguagem [Sprache]
- GA17:18-19 – nome e verbo, modificações de logos
- GA17:317-318 – Sprache
- GA18:107 – ente que fala
- GA18:17-18 – logos
- GA18:19-21 – ζωον λόγον εχον
- GA18:213-214 – poiesis (ποίησις)
- GA18:28-29 – a alma é οὐσία
- GA18:299-300 – δύναμις
- GA18:89 – telos (τέλος) e teleion (τέλειον)
- GA19:59-60 – νοῦς e διανοεῖν
- GA19:69-70 – mathematika (μαθηματικά)
- GA21:151 – Dasein é significante em seu próprio ser
- GA29-30:127-128 – metáfora
- GA38:23 – dicionário (Wörterbuch)
- GA40:87-88 – caso "ser" nada significasse…
- GA4:38-40 – Somos uma conversação…
- GA54:31-32 – significações fundamentais das palavras
- GA65:276 – A linguagem assume a tarefa de afirmar a entidade
- GA65:276 – nunca existe em parte alguma “a” linguagem em geral
- GA79:70-71 – Antes do "que fazer?", o "como pensar?"
- GA7:14 – τέχνη e έπιστήμη
- GA80:LTLT – escutar
- GA87:I.90 – Aparência e Da-sein
- GA89:113-114 – dizer e falar
- GA8:12 – Mythos e Logos
- GA8:122-123 – a linguagem joga com nosso falar
- GA9:313 – a linguagem é a morada do ser
- GA9:325-326 – homem é ek-sistência
- GA9:LetterH - thinking
- Gadamer (1999:25) – hermenêutica, como teoria da experiência real
- Galli (2005:xvii) – linguagem de Rosenzweig
- Galli (2005:xvii-xviii) – a linguagem humana é parabólica
- Greisch: Le « discours » ou les mots pour le dire
- Haugeland (2013:8) – língua
- Hebeche (2005:317-318) – gramática
- Heidegger: Filosofia e Pensamento
- Heidegger: L’« enchaînement de la vie »
- Heidegger: La question de la « vie »
- Henry (2000:§5) – fenomenalidade
- Husserl (1954:369-370) – horizonte e linguagem
- LDMH: Anklang
- Levinas (Carnets) – linguagem
- Luijpen (1973:100-101) – Exclusão do "problema critico" ?
- Maldiney (Aîtres:13) – A imagem verbal é uma "projeção" da ação do homem
- Marcos Fernandes (2011:389-390) – morada [Haus]
- Maritain: Inutile et nécessaire Métaphysique !
- Marquet (1995:216-217) – a palavra
- Martineau: ansprechen
- Masson-Oursel: « Positivité » de la métaphysique ?
- Platon: Ainsi parlait… Calliclès !
- Platon: Les philosophes : Beaux parleurs ?… ou vrais penseurs ?
- Raffoul (2010:21) – múmias conceituais
- Richardson (2003:637-638) – pensar e recuperar o não-dito
- Sloterdijk (2000:27-29) – o ser humano como o pastor do ser
- SZ:161 – dejecção (Geworfenheit) e linguagem
- SZ:167-168 – Gerede - "diz-se"
- Tugendhat (1986:29-30) – crítica à metáfora em filosofia
- Zimmerman (1982:241) – Ereignis
- Zimmerman (1982:241-242) – Dizer [Sage]