HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014, p. 127-131
Borges-Duarte
(8) Mas não ousou um sofista dizer, no tempo de Sócrates, que o homem é a medida de todas as coisas, tanto do ser das que são, como também do não-ser das que não [95] são? Não soa esta frase de Protágoras como se falasse Descartes? E, como se isso não bastasse, não é concebido por Platão o ser do ente como o que é (…)
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Aristoteles / Aristote / Aristóteles / Aristotle
Para Heidegger, Aristóteles é com efeito toda a filosofia, por esta razão passou sua vida a situar, demarcar, mensurar, em resumo questionar em sua dimensão mesma de lugar, este lugar comum a toda humanidade.
Matérias
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GA5:102-106 - homem, medida de todas as coisas
27 de fevereiro de 2021, por Cardoso de Castro -
Être et temps : § 44. Dasein, ouverture et vérité
5 de setembro de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
De tous temps, la philosophie a rapproché vérité et être. La première découverte de l’être de l’étant chez Parménide « identifie » l’être avec la compréhension ac-cueillante de l’être : to gar auto noein estin te kai einai. Dans son esquisse de l’histoire de la découverte des archai, (…) -
GA10:20-24 – axioma - princípio - proposição fundamental
19 de maio de 2023, por Cardoso de Castro¿A qué se pretende apuntar con las formulaciones: axioma, principio, proposición fundamental? Lo que ello quiere hacernos recordar es que, en la filosofía y en las ciencias, esos términos son usados desde hace mucho tiempo unos por otros, por más que cada uno de ellos provenga de una región, en cada caso distinta, del representar.
Duque & Pérez de Tudela
La proposición del fundamento como fundamento de la proposición: esta relación extraña trastornó nuestro representar habitual. (…) -
GA19: Estrutura da Obra
2 de março de 2017, por Cardoso de CastroTradução brasileira Marco Antonio Casanova
Original § 1. Die Notwendigkeit einer doppelten Vorbereitung der Interpretation platonischer Dialoge § 2. Orientierung über Piatos »Sophistes« im Ausgang von Aristoteles § 3. Erste Charakteristik der Ἀλήθεια § 4. Die Bedeutung des ἀληθεύειν bei Aristoteles für die platonische Seinsforschung § 5. Die erste Gliederung der fünf Weisen des ἀληθεύειν (Eth. Nic. VI, 2) § 6. Die Wesensbestimmung der ἐπιστήμη (Eth. Nic. VI, 3) § 7. Die Analyse der (…) -
Gadamer (1987:350-354) – ethos e ética
25 de junho de 2023, por Cardoso de CastroLo que constituye la especificidad de la pregunta por el bien en la vida humana es la conexión interna de ethos y logos, de la arete ética y la dianoética, a la que evidentemente sólo se puede ver dentro del horizonte de la polis.
Pilári
Bajo el título de After Virtue, MacIntyre publicó un libro interesante que pertenece al contexto del planteamiento de una ética filosófica. Sin duda, hay una enorme distancia entre ella y la crítica de Heidegger a la metafísica. A diferencia de ésta, el (…) -
Sheehan (2015:65-66) – surgimento em disponibilidade significativa
29 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro[…] A releitura de Aristóteles por Heidegger começa com a percepção fenomenológica de que a realidade das coisas implica sua abertura e disponibilidade e, com isso, sua relação com o homem (cf. οὐσία como “posses estáveis”). Sondando por trás de οὐσία, Heidegger encontra uma dimensão cinética para essa disponibilidade, o surgimento (ϕύσις) de uma coisa a partir da ocultação e indisponibilidade para a presença estável (ἀεί) (εἶδος) em uma conjunção implícita com a inteligência humana (cf. τὸ (…)
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Blanc: A ÁRVORE-RAIZ, DIAGRAMA DA FILOSOFIA
30 de maio de 2017, por Cardoso de CastroExcertos de Mafalda Faria Blanc, O Fundamento em Heidegger, p. 245-248
Deleuze (Cf. Deleuze, Gilles, Différence et Répétition e Logique du Sens) distingue três acepções de fundamento, correspondentes àquelas etapas da história da filosofia, ao longo das quais esta vai realizando a ideia programática de ontologia - a descrição e ordenação das principais estruturas do ser do ente.
A primeira acepção de fundamento é a identidade. Surgindo com a determinação platônica do ser como ideia, ela (…) -
Sheehan (2015:3-5) – qual o questionamento de Heidegger?
21 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
O tema central e final de Heidegger era o "ser"? Nos seus últimos anos, disse que não era. Quando se trata da "coisa em si" (die Sache selbst) da sua obra, declarou que "já não há espaço nem para a palavra ’ser’". Então o seu tema era algo "ser-a-mais do que ser" (wesender als das Sein)? E poderia talvez ser o "ser em si", das Sein selbst, entendido como "algo que existe por si mesmo, cuja independência é a verdadeira essência do ’ser’"? E se assim for, como é que exatamente o (…) -
McNeill (1999:27-29) – sabedoria
9 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroA razão para essa discussão sobre o conhecimento, lembra Aristóteles, é que estamos investigando o que se entende por sophia. A opinião geral é de que os tipos de conhecimento discutidos representam estágios ascendentes de sabedoria, porque geralmente se supõe que a sophia se preocupa com “as causas e os princípios primários” (ta prota aitia kai tas archas: M, 981 b29). Sophia é implicitamente entendida como o conhecimento das primeiras causas e princípios, e isso é identificado com a (…)
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Être et temps : § 33. L’énoncé comme mode second de l’explicitation.
11 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Toute explicitation se fonde dans la compréhension. Ce qui est articulé dans l’explicitation et prédessiné en général dans le comprendre comme articulable, c’est le sens. [154] Or dans la mesure où l’énoncé (le « jugement ») se fonde dans le comprendre et représente une forme dérivée (…) -
Ser e Tempo: § 29. O Da-sein [ser-“aí”] como encontrar-se
17 de abril de 2022, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Rivera
Lo que en el orden ontológico designamos con el término de disposición afectiva [Befindlichkeit] es ónticamente lo más conocido y cotidiano: el estado de ánimo, el temple anímico. Antes de toda psicología de los estados de ánimo —por lo demás aún sin hacer— será necesario ver (…) -
SZ:170-171 — Visão - Sicht
23 de janeiro de 2019, por Cardoso de CastroCastilho
Na análise do entender e da abertura do “aí” em geral, remeteu-se ao lumen naturale e se deu o nome de clareira do Dasein à abertura do ser-em, na qual é pela primeira vez somente possível algo assim como a visão. A visão foi concebida em referência ao modo-fundamental de todo abrir do Dasein, isto é, o entender, tomado no sentido da genuína apropriação do ente em relação ao qual o Dasein pode se comportar conforme suas essenciais possibilidades-de-ser.
A (…) -
McNeill (1999:8-10) – o privilégio do ver
13 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
Mas porque é que, em primeiro lugar, o ver e a visão se tornaram o modo privilegiado de acesso às coisas no desenvolvimento explícito do conhecimento, quer do conhecimento cognitivo, quer do conhecimento mais essencial atribuído à sabedoria? Porque não a audição ou o olfato, o tato ou o paladar? Noutro lugar, Heidegger argumenta que a prioridade da visão surge não só (como afirma Aristóteles) porque as coisas parecem estar mais claramente delimitadas através da visão, em termos do (…) -
McNeill (1999:29-31) – praxis
9 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroAssim, o Livro I da Metafísica narra a história de um desdobramento ininterrupto da visão, desde seus estágios mais primitivos e básicos de percepção sensorial até sua forma suprema e mais elevada, encontrada no theorein pertencente à sophia. Conta a história do que podemos chamar de gênese natural do comportamento teórico, uma gênese que se desdobra por meio de uma teleologia aparentemente não problemática do desejo, de um desejo que supostamente pertence à “natureza” dos entes humanos. O (…)
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Ernildo Stein (2002:122-125) – a paradoxal condição da filosofia como tarefa da finitude
1º de dezembro de 2023, por Cardoso de CastroPassemos à análise das quatro passagens da Metafísica, para então, numa aproximação destes textos, descobrirmos a paradoxal condição da filosofia como tarefa da finitude.
1. O que foi dito nos permite traduzir o texto de Aristóteles: “Assim, portanto, se foi para fugir à ignorância que os primeiros filósofos se entregaram à filosofia, é que eles, evidentemente, buscavam o saber em vista do conhecimento e não por causa de um fim utilitário. E o contexto dos fatos disso dá testemunho: pois (…) -
Gadamer (GW10:325-327) – não fazemos, tudo sucede
25 de junho de 2023, por Cardoso de CastroEl «derecho» es, en el fondo, el gran ordenamiento creado por los hombres que nos pone límites, pero también nos permite superar la discordia y, cuando no nos entendemos, nos malinterpretamos o incluso maltratamos, nos permite reordenar todo de nuevo e insertarlo en una realidad común. Nosotros no «hacemos» todo esto, sino que todo esto nos sucede.
Faustino Oncina
Apenas cabe esperar que hoy consiga expresarme clara y brevemente acerca de los fundamentos de esta verdad. Pretender (…) -
GA18:305-306 – agathon - Bem
26 de junho de 2021, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Basic Concepts of Aristotelian Philosophy. Tr. Robert D. Metcalf and Mark B. Tanzer. Bloomington: Indiana University Press, 2009, p. 207-208
Since, accordingly, the ἀγαθóν itself, as πέρας of πρᾶξις, characterizes the being of the world as being-there thus and so at each moment [Sein der Welt charakterisiert als jeweils so und so daseiendes], the discourse of an ἀγαθὸν καθóλου, of a “good in general,” [Guten überhaupt] makes no sense. Not only does ἀγαθóν not mean (…) -
Arendt (LM2:13-19) – a vontade
21 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroAbranches, Almeida & Martins
Estas considerações preliminares — e de modo algum satisfatórias — sobre o conceito de tempo parecem-me necessárias em nossa discussão sobre o ego volitivo, porque a Vontade, se é que ela existe — e uma quantidade desconfortável [197] de grandes filósofos que nunca duvidaram da razão ou do pensamento sustentaram que a Vontade não passa de uma ilusão —, é obviamente o nosso órgão espiritual para o futuro, do mesmo modo que a memória é o nosso órgão (…) -
Être et temps : § 48. Excédent, fin et totalité.
20 de abril de 2012, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Dans le cadre de la présente recherche, la caractérisation ontologique de la fin et de la totalité ne peut être que provisoire. Son achèvement requiert non seulement le dégagement de la structure formelle de la fin en général et de la totalité en général, mais encore elle a besoin d’un (…) -
GA19:13-14 – O ser do ente
31 de janeiro de 2017, por Cardoso de Castroa) O tema: o ser do ente
a) The theme: the Being of beings.
Casanova
De início, o ente é tomado de maneira totalmente indeterminada, e, em verdade, como o ente do mundo, no qual o ser-aí é, e como o ente do próprio ser-aí. Esse ente só é descerrado de início em certa esfera. O homem vive em seu mundo circundante, que só é aberto em certos limites. A partir dessa orientação natural em seu mundo, emerge para ele algo assim como a ciência, que é uma elaboração do mundo existente e do (…)
Notas
- Arendt (CH:§2) – três modos de vida (bioi)
- Beaufret (1974:28) – O evento instaurador da ciência moderna
- Brague (1988:196-197) – Dasein
- Capobianco: Sinn - sentido (9-11)
- Carneiro Leão (1977:22-23) – dimensões das possibilidades da sabedoria
- Caron (2005:115) – multiplicidade de sentidos de "ser"
- Dastur (1990:5-6) – a questão do ser
- Duque & Tudela: Der Satz vom Grund
- Fédier (2010:158-160) – caráter essencial do tempo vulgar
- Fink (1966b:40-41) – a linguagem tem o ente humano?
- Fink (1994b:199-200) – o ente revestido de linguagem
- GA11: ti estin - que é isto?
- GA11:11-12 – Que é isto…?
- GA11:14-16 – do sophon ao philo-sophon
- GA11:16-17 – A filosofia é episteme
- GA11:22-23 – thaumazein - espanto - Erstaunen
- GA14: questionar a "coisa ela mesma"
- GA17:13-14 – A categoria "objeto" entre os gregos
- GA17:21-22 – apophainesthai [deixar-ver]
- GA17:25-26 – phantasia
- GA18:100-101 – arete
- GA18:107 – ente que fala
- GA18:132-133 – pathos - psyche
- GA18:15-16 – horismos - definição
- GA18:180 – praxis é ocupação (Besorgen)
- GA18:183-184 – ser humano determinado em seu ergon como praxis
- GA18:198-199 – thinking not an appeal to a brain process
- GA18:213-214 – poiesis (ποίησις)
- GA18:297 – aí-não-se-é - ser-ausente
- GA18:68-69 – politike e êthos
- GA18:89 – telos (τέλος) e teleion (τέλειον)
- GA18:89 – telos - teleion - limite
- GA18:9-10 – Logik
- GA19 – agir - praxis
- GA19: Estrutura de exame dos modos de desvelamento
- GA19: o objeto da phronesis é o Dasein
- GA19: phenomenology - phenomenon (586-587)
- GA19: phronesis não é especulação
- GA19: Platão e Aristóteles
- GA19: verdade e ser-aí
- GA19:122-123 – praxis orientada para em-virtude-de
- GA19:174-175 – ação sempre diversa
- GA19:21-22 – άληθεύειν (aletheuein, 5 modos de des-encobrimento)
- GA19:22-23 – a alma desvela
- GA19:38-39 – πρᾶξις - ação
- GA19:52-53 – phronesis - prudência
- GA19:59-60 – νοῦς e διανοεῖν
- GA20:1-3 – Ciência
- GA24:338 – Aristóteles foi o último grande filósofo
- GA24:359 – Não há tempo
- GA26:29-30 – juízos
- GA27:224 – filosofia além do velho e do novo
- GA29-30:127-128 – metáfora
- GA29-30:7-8 – Estar por toda parte em casa
- GA31:120-121 – o tempo
- GA40:17-18 – grande começa grande
- GA40:193-195 – logos e hypokeimenon
- GA41:124-125 – juízo - Urteil
- GA5:323-325 – pré-socráticos
- GA5:70-71 – Comparar episteme-scientia-ciência?
- GA61: Aristóteles, Lutero e o Idealismo alemão
- GA63:5-6 – coisas há aí somente onde há olhos
- GA65:136 – Wirklich - efetivo
- GA7:14 – τέχνη e έπιστήμη
- GA89:5-7 – Annahme - admissão
- GA8:215-216 – Aristotélisme dénature Aristote
- GA9:352-354 – Ethik - éthique - ética - ethics
- GA9:LetterH - thinking
- Gadamer (VM) – Essência da mudança súbita
- Gadamer (VM) – modo de ser do dia
- Gelven (1989:201-202) – Resumo de SZ II.5 §§72-77 - O Problema da História
- Krell (1992:3) – “maior proximidade” se compara com proximidade com Deus?
- LDMH: a ordem do Dasein
- LDMH: Befindlichkeit / encontrar-se
- LDMH: Dasein após Ser e Tempo
- LDMH: Möglichkeit - Possibilidade
- MacDowell: Tradition - Tradição
- Mattéi (2001:72-74) – quatro modalidades do ente - Aristóteles e Kant
- McNeill (1999:32) – cinco maneiras de alcançar a verdade
- McNeill (1999:33-34) – techne e episteme
- McNeill (1999:43-44) – noûs
- Romano (2018) – o que é o si-mesmo?
- Schürmann (1987:121-122) – Beginn - beginning
- Sheeham: Sein
- Sheehan (1974:138-139) – energeia e ergon
- Sheehan (2015:12-13) – Aristóteles entende as coisas como fenômenos
- Sheehan (2015:14-15) – questionando as coisas
- Sloterdijk (2004:112-115) – a esfera é mais que um símbolo geométrico
- SZ:14 – Seele - alma
- SZ:25-26 – legein