Si nous voulons comprendre où les chemins se séparent nous devons suivre l’évolution ultérieure de Husserl.
c) Le contraste Husserl-Scheler
Je disais de Husserl que son travail sur les problèmes logiques particuliers lui permit de reconnaître la portée de la méthode mise en œuvre, bien au-delà du domaine d’application immédiat. Cela l’obligea d’élaborer cette méthode pour elle-même et de lui assurer des assises solides. La phénoménologie devait être une science fondamentale. Si elle (…)
Página inicial > Palavras-chave > Autores - Obras > Husserl / Edmund Husserl
Husserl / Edmund Husserl
EDMUND HUSSERL (1859-1938)
OBRA NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
HUSSERL, Edmund. Ideen zu einer reinen Phänomenologie und phänomenologischen Philosophie. Erstes Buch: Allgemeine Einführung in die reine Phänomenologie. (1976) / Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica: introdução geral à fenomenologia pura. Tr. Márcio Suzuki. Aparecida: Ideias & Letras, 2006
Matérias
-
Edith Stein (1987:) – Les contrastes Husserl-Scheler et Husserl-Heidegger
14 de junho de 2023, por Cardoso de Castro -
Fragata (1962) – Metafísica husserliana e metafísica tomista
18 de março, por Cardoso de CastroJúlio Fragata S. I. Professor da Faculdade de Filosofia de Braga
Problemas da Fenomenologia de Husserl Edições Livraria Cruz Braga 1962
1. — Um impulso de fundamentação radical foi sempre concebido por Husserl como empreendimento filosófico. E a Filosofia, no sentido estritamente husserliano, caracteriza-se por ser a «ciência dos princípios», por excelência. Husserl chegou mesmo a lamentar que a palavra "arqueologia", - que etimologicamente significa não só "ciência do que é antigo", mas (…) -
Sebbah (2001:24-25) – a intencionalidade
9 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
"A intencionalidade como tema capital da fenomenologia" é o título do §84 de Ideen I, do qual nos limitaremos a recordar as seguintes passagens: "A intencionalidade é o que caracteriza a consciência no sentido forte (…)" (p. 168); "Por intencionalidade entendemos a propriedade das vivências de ’estar consciente de algo’" (p. 168). (Citamos aqui a tradução de P. Ricoeur, Gallimard, 1950).
Nas Meditações Cartesianas, Husserl coloca a questão da seguinte forma: "A palavra (…) -
Husserl (CCEFT:65-66) – Os limites da redução cartesiana
13 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[HUSSERL, Edmund. A crise das ciências europeias e a fenomenologia transcendental: uma introdução à filosofia fenomenológica. Tr. Diogo Falcão Ferrer. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012, p. 65-66]
As Meditações atuaram em Descartes e continuam historicamente até hoje a atuar sob a forma nociva de uma substituição do ego pelo próprio eu mental, da imanência egológica pela imanência psicológica, da autopercepção egológica pela evidência do “interior” psíquico ou “autopercepção”. O (…) -
Être et temps : § 10. Délimitation de l’analytique du Dasein par rapport à l’anthropologie, la psychologie et la biologie.
9 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Après une première esquisse du thème d’une recherche, il demeure toujours opportun d’en proposer une caractérisation négative, même si des précisions concernant ce qu’il ne faut pas faire risquent de devenir facilement stériles. On se propose de montrer que les interrogations et les (…) -
Husserl – Valor supra-histórico da filosofia
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroO matemático não se voltará, certamente, para a história para obter informações sobre a verdade das teorias matemáticas; não pensará estabelecer a relação entre o desenvolvimento histórico das representações e dos juízos matemáticos e a questão da sua verdade. Como é, então, que o historiador deveria ter que decidir da verdade dos sistemas filosóficos dados e, sobretudo, da possibilidade em geral de uma ciência filosófica válida em si? E que poderia ele juntar à ideia de uma verdadeira (…)
-
Husserl (1976:202-204) – Vivido no noético e no noema
25 de junho de 2023, por Cardoso de CastroEm tudo é preciso tomar o correlato noemático, que aqui se chama “sentido” (em significação bem ampliada), exatamente assim como ele está contido de maneira “imanente” no vivido de percepção, de julgamento, de prazer etc., isto é, tal como nos é oferecido por ele, se interrogamos puramente esse vivido mesmo.
Márcio Suzuki
Graças a seus momentos noéticos, todo vivido intencional é justamente vivido noético; é da essência dele guardar em si algo como um “sentido” e, eventualmente, um (…) -
Jacques English (2002) – imaginação, em Husserl
18 de março, por Cardoso de Castro(JEVH) – Phantasie, Einbildung
O vocabulário alemão correspondente à segunda modalidade intencional, ou seja, aquela que designamos, em francês, pelo único termo imaginação, não poderia deixar de apresentar enormes dificuldades aos tradutores, já que Husserl, sempre que tratou dela, utilizou todos os recursos oferecidos pelas duas séries de termos formados a partir de uma etimologia grega, com Phantasie, e de uma etimologia germânica, com Bild, sem falar de uma terceira, de origem latina, (…) -
Don Ihde (1991) – Praxis-percepção, um modelo fenomenológico de interpretação
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroO principal progenitor do movimento fenomenológico foi Edmund Husserl, cujas obras publicadas foram publicadas desde o início do século XX até 1936. Um leitor francês dele, especialmente com [17] relação às obras posteriores, foi Maurice Merleau-Ponty, que faleceu em 1961. Ambos voltaram sua atenção para o papel da percepção na ciência e ambos utilizaram uma versão do mundo da vida como uma ideia interpretativa.
A Crise de Husserl foi publicada em 1936, e nela é possível encontrar um (…) -
Henry (1963) – Husserl
6 de março, por Cardoso de CastroExposant la tâche de l’explicitation phénoménologique de l’ego transcendantal, Husserl écrit : « Il faudra s’en tenir strictement aux données pures de la réflexion transcendantale, les prendre exactement comme elles se donnent dans l’intuition de l’évidence directe, et écarter d’elles toutes les interprétations dépassant ce donné. » 5
L’approfondissement de ce problème où se décide, il est vrai, le fondement de la philosophie, nous met en présence de difficultés extraordinaires, qui (…) -
Caron (2005:98-100) – fenomenologia é ou não é ontologia?
23 de março de 2022, por Cardoso de Castrodestaque
A tarefa infinita de determinar as vivências, e a resolução da questão da estrutura do ego dentro da exigência conferida pelo dogma científico da evidência (i.e. domínio do olhar e não da fonte desse olhar) : estes são os dois aspectos principais da fenomenologia tal como é apresentada por Husserl, que afirma que o problema da dação de um objeto ao ego "só pode ser resolvido na esfera da pura evidência, na esfera da presença absoluta, que, como tal, é a norma última", e "que, por (…) -
Montavont (1999:15-19) – vida
3 de novembro, por Cardoso de CastroA vida subjetiva, a vida intencional, a vida pura, a vida do eu, a vida na forma do tempo, a vida infinita, a vida universal, a concreção da vida, o presente da vida, a vida constituinte, o fluxo da vida, a gênese da vida, a vida da consciência, a vida desperta, a vida adormecida, a vida pulsional, a vida afetiva, o mundo da vida, etc. — poder-se-ia continuar essa lista de ocorrências da palavra “vida” na obra de Husserl. Contudo, Husserl nem sempre falou de vida. Nas Ideen I, o conceito não (…)
-
Husserl (IL1:84-86) – Irredutibilidade das leis lógicas
13 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroInvestigações Lógicas, I, trad. H. Élie, A. L. Kelkel e R. Schérer, Presses Universitaires de France, pp. 84-86
Todo o conhecimento «começa com a experiência», mas isso não quer dizer que «derive» da experiência. O que afirmamos é que toda a lei relativa aos fatos deriva da experiência, o que implica precisamente que não pode ser fundada senão pela indução resultante de experiências singulares. Se é verdade que há leis captadas com evidência, não podem, portanto, ser (imediatamente) leis (…) -
Dastur (2015:94-96) – Binswanger e Husserl
7 de fevereiro de 2024, por Cardoso de CastroA co-apresentação de si mesmo ou do alter ego se funda, então, na estrutura temporal fundamental que conjuga retenção e protenção. Consequentemente, é ela que é preciso inicialmente elucidar. Ainda que Binswanger se baseie, sobretudo, na obra de Szilazi, Introduction à la phénoménologie de Edmund Husserl (Introdução à fenomenologia de Edmund Husserl), um livro de 1959, um livro [94] que trata desse assunto, ele aponta para as Leçons sur la phénoménologie de la conscience intime du temps (…)
-
Fink (1994:65-76) – A existência se mostrando de Husserl
9 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro* A tendência à originariedade é primeiramente o fato do espírito de Husserl se auto-posicionar sobre si mesmo, não como um "pathos" fácil do "pensador que pensa por si mesmo", mas como oposição ao estilo, que ele concebia num certo sentido, de toda a filosofia tradicional, com a proclamação da exigência de fundamentação geral de um modo "científico" de filosofar. * Esta proclamação não se realiza primeiramente como uma reflexão metodológica, mas como um autoengajamento apaixonado e não (…)
-
Gaboriau : Le point de départ est-il l’« Épochê » husserlienne?
30 de julho de 2014, por Cardoso de CastroExtrait de Florent Gaboriau, « L’Entrée en Métaphysique »
Husserl est dans la logique d’une exigence inéluctable, lorsqu’il estime que pour mener effectivement à la « terre promise » de la philosophie, la démarche du « Cogito » doit être radicalisée. Sans doute, « les nombreux exposés qu’a faits Husserl de l’épochê diffèrent profondément les uns des autres, — incomparablement plus que ne diffèrent entre eux les divers exposés du doute chez Descartes ».
Essayons pourtant d’en saisir les (…) -
Husserl (IFP1:60-63) – O empirismo assenta num preconceito
13 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroHUSSERL, Edmund. Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica: introdução geral à fenomenologia pura. Tr. Márcio Suzuki. Aparecida: Ideias & Letras, 2006, p. 60-63
O naturalismo empirista surge, como temos de reconhecer, de motivos altamente dignos de apreço. Ele é um radicalismo cognitivo-prático, que [61] pretende fazer valer, contra todos os “ídolos”, todos os poderes da tradição e superstição, toda espécie grosseira ou refinada de preconceito, o direito (…) -
Husserl – Vivido no noético e no noema
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroTodo o vivido intencional, graças aos seus momentos noéticos, é precisamente um vivido noético; a sua essência é de esconder em si algo como um «sentido», quiçá um sentido múltiplo, e, com base nestas doações de sentido e em íntima ligação com elas, exercer outras funções que, graças a elas, se tornem precisamente «plenas de sentido». Estes momentos noéticos são, por exemplo, as conversões do olhar do eu puro em direção do objeto «visado» pelo eu em virtude da doação de sentido, em suma, na (…)
-
Husserl – O papel do corpo na percepção de outrem
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroSe me pergunto como é que os corpos estranhos como tais, isto é, dos animais e de outros homens enquanto tais, são dados na minha experiência e como o podem ser no quadro universal da minha percepção do mundo, então a resposta é esta: o meu corpo próprio desempenha neste quadro, portanto do ponto de vista do conhecimento empírico originário, o papel do corpo primordial do qual deriva a experiência de todos os outros corpos; e assim eu não deixo de ser para mim e para a minha experiência o (…)
-
Cerbone – Husserl e a desanalogia entre tipos de coisas
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroPodemos encontrar em Husserl uma outra linha de argumento que desafia a viabilidade de uma descrição científica natural da consciência e, desse modo, depõe contra o naturalismo como uma perspectiva filosófica adequada. Esse argumento origina o que Husserl considera ser uma desanalogia entre os tipos de coisas com as quais as ciências naturais se ocupam e os tipos de coisas em que consiste a consciência. Considere primeiro o domínio das ciências naturais. Aqui, temos, dentre outras coisas, o (…)
Notas
- Beaufret (1998:24-25) – Husserl e Heidegger
- Carman (2003:121-123) – O que é um mundo?
- Carman (2003:129-130) – regiões ontológicas
- Carman (2003:130n) – objetos matemáticos
- Caron (2005:135-136) – desacordo sobre o solo da fenomenologia (Husserl e Heidegger)
- Caron (2005:190) – Crítica heideggeriana da estrutura do ego transcendental
- Caron (2005:190-191 nota) – fenomenologia inacabada
- Caron (2005:712-713) – constituição do si mesmo
- Drummond (Husserl) – fundador da fenomenologia moderna
- Edith Stein (1987:Nota) – sur les Méditations cartésiennes
- Ernildo Stein (2012:33-35) – Lebenswelt enquanto antepredicativo
- Ernildo Stein (2012:35) – Lebenswelt e Urverdrängung (recalque)
- Ernildo Stein (2012:35-38) – Lebenswelt e significância (Bedeutsamkeit)
- Ernildo Stein (2015:86) – absoluto
- Franck (2014:11-13) – Descartes - o deslocamento que falsifica tudo
- GA14: questionar a "coisa ela mesma"
- GA17:200 – intencionalidade (Intentionalität)
- GA27:13-15 – filosofia é uma ciência absoluta?
- Hebeche (2005:317) – solipsismo metodológico
- Henry (2002b) – Direto às coisas elas mesmas
- Henry (2002b) – Tanto aparência, tanto ser
- Husserl (1954:369-370) – horizonte e linguagem
- Husserl (Crise) – a racionalidade das ciências exactas
- Husserl (Ideias:§24) – princípio de todos os princípios
- Husserl – A constituição operada pela consciência
- Husserl – A filosofia, ciência rigorosa
- Husserl – A história como gênese do sentido
- Husserl – A intencionalidade da consciência
- Husserl – A redução e o resíduo fenomenológico
- Husserl – Evidência e verdade
- Husserl – existência intencional de um objeto
- Husserl – fenomenologia é idealismo transcendental
- Husserl – Irredutibilidade das leis lógicas
- Husserl – O empirismo assenta num preconceito
- Husserl – O ideal do radicalismo
- Husserl – O problema do mundo da vida e as ciências objetivas
- Husserl – O sentido da história e a filosofia moderna
- Husserl – Objeto intencional e conteúdo imanente
- Husserl – Objeto intencional e objeto real
- Husserl – Os limites da redução cartesiana
- Husserl – Reflexão natural e reflexão transcendental
- Husserl – Relatividade das verdades
- Krell (1982) – síntese de "Consciência íntima do Tempo"
- LDMH: Sorge - Cura - Souci
- Marion (1998:§1) – intuição dadora originária
- Marion (1998:§1) – Tão aparecer, quão ser/estar
- Marion (1998:§1nota) – privilégio da dação
- Monticelli (1997:167) – Binswanger, recorre a Husserl e Heidegger
- Monticelli (1997:170-172) – “Da” de “Dasein”
- Sallis (1993:xi-xii) – Terra em Husserl
- Schürmann (1982:78) – Husserl privilegia a visão
- Schürmann (1982:78-79) – conceito husserliano de consciência aponta para a Vorhandenheit
- Schürmann (1982:79-80) – subjetividade = substrato e mônada
- Schürmann (1982:80-81) – status intuitivo do ser em Husserl
- SZ:47-48 – atos são executados, pessoa é executor-de-atos