Heidegger introduziu pela primeira vez uma nova concepção da terra () em seu ensaio “A origem da obra de arte” de 1936 [GA5]. (A primeira elaboração é datada de 1931.) Isso não quer dizer que já esteja presente no ensaio da obra de arte — não está —, mas o papel que a terra desempenha ali a prepara para uma eventual inclusão em Geviert em 1949. […]
Desde a primeira elaboração do ensaio até sua versão publicada, a terra é entendida em uma relação tensa com o mundo. A descoberta de (…)
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GA5 / GA5BD / GA5CL / GA5WB / Holzwege / GA 5 / GA V / HW / CF2002 / CB2012 / CMNP / Chm
Holzwege (1935-1946) [1977]
- Der Ursprung der Kunstwerkes (1935-1936)
- Die Zeit des Weltbildes (1938)
- Hegels Begriff der Erfahrung (1942-1943)
- Nietzsches Wort ’Gott ist tot’ (1943)
- Wozu Dichter? (1946)
- Der Spruch der Anaximander
Anaximander
Anaximandro
Anaximandre Heidegger a consacré plusieurs textes à Anaximandre. (1946)
HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte Borges-Duarte Irene Borges-Duarte . Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014. [GA5BD]
OFF THE BEATEN TRACK (tr. Young & Haynes). Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
CHEMINS QUI NE MÈNENT NULLE PART (tr. Wolfgang Brokmeier). Paris: Gallimard, 1962.
CAMINOS DE BOSQUE (tr. Cortés & Leyte). Madrid: Alianza Editorial, 2012.
Matérias
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Mitchell (2015:71-73) – Terra em "Origem da Obra de Arte"
21 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro -
Borges-Duarte: Dasein
5 de janeiro de 2017, por Cardoso de CastroExcertos da introdução de Irene Borges-Duarte à tradução de GA5 que coordenou.
O primeiro destes reptos foi, sem dúvida, aquele que o próprio uso do termo Dasein por Heidegger constitui. E hoje cada vez mais habitual contornar a dificuldade, deixando o termo por traduzir , com base em razões, fundamentalmente, de dois tipos: o primeiro, negativo, para evitar conotações desviadas ou espúrias (principalmente, a versão "óbvia" durante décadas em praticamente todas as línguas — e ainda hoje (…) -
GA5:106-112 – sujeito - subiectum - hypokeimenon
5 de maio de 2017, por Cardoso de CastroExcerto de HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002, p. 131-137]
Borges-Duarte
Como é que se chega, de todo, a que o ente se interprete, de um modo acentuado, como subjectum, e a que, consequentemente, o subjectivo alcance um domínio?
Pois até Descartes, e ainda dentro da sua metafísica, o ente é, na medida em que é um ente, um sub-jectum (ύπο-κείμενον), algo subjacente por si (…) -
GA5:84-86 – Institucionalização da Ciência
2 de junho de 2020, por Cardoso de CastroExcerto de HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002, p. 107-109
Borges-Duarte
É na empresa, primeiro que tudo, que o projeto da área objectual é inserido no ente. Todas as instituições que facilitem uma integração planejável dos modos de procedimento, que fomentem o teste mútuo e a partilha de resultados, e que regulamentem o intercâmbio da mão-de-obra, de modo nenhum são, (…) -
GA5:102-106 - homem, medida de todas as coisas
27 de fevereiro de 2021, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014, p. 127-131
Borges-Duarte
(8) Mas não ousou um sofista dizer, no tempo de Sócrates, que o homem é a medida de todas as coisas, tanto do ser das que são, como também do não-ser das que não [95] são? Não soa esta frase de Protágoras como se falasse Descartes? E, como se isso não bastasse, não é concebido por Platão o ser do ente como o que é (…) -
GA5: prólogo dos tradutores e estrutura da obra
13 de junho de 2021, por Cardoso de CastroTradução em português de Irene Borges-Duarte — Filipa Pedroso Alexandre Franco de Sá — Hélder Lourenço Bernhard Sylla — Vítor Moura — João Constâncio
Revisão da Tradução Helga Hoock Quadrado — Irene Borges-Duarte
[HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014]
As questões de tradução já enunciadas, que começaram com o próprio título e se incrementaram no enfrentamento com as várias vozes dos textos – as dos (…) -
GA5: Sujeito-Objeto (86-88; 92-93)
8 de abril de 2017, por Cardoso de CastroBorges-Duarte
O conhecer, enquanto investigação, pede contas ao ente acerca de como e em que medida ele pode ser tornado disponível para o representar. A investigação dispõe do ente quando pode calculá-lo previamente no seu curso futuro ou quando pode conferi-lo como passado. No cálculo prévio, é a natureza que é interceptada, no conferir historiográfico, a história. A natureza e a história tornam-se no objecto do representar explicativo. Este conta com a natureza e faz contas com a (…) -
Haar (2000:87-92) – A relação mundo-terra em Heidegger
5 de dezembro de 2023, por Cardoso de CastroO conflito entre a terra e o mundo é impossível de ser apaziguado. O mundo exige a clarificação das formas, espirituais e materiais: ele quer que tudo seja signo e significante. A terra exige o obscurecimento das formas, o nascimento dos símbolos. É o combate do dia e da noite.
Sem a obra, este combate, sempre mais “velho” do que ela, permanecería latente. O que ela deixa adivinhar sob suas figuras audíveis ou visíveis, sob o percurso de uma melodia, sob o arabesco de um desenho, sob tal (…)
Notas
- Borges-Duarte: A origem da obra de arte
- Deleuze (1976:III.15) – Niilismo
- Fédier (2013:47) – círculo hermenêutico
- GA5:1 – Ursprung - Origem
- GA5:10-11 – escutar
- GA5:135-136 – Verdade como certeza
- GA5:194 – episteme e techne
- GA5:227 – valores
- GA5:247 – Razão opositora do pensar
- GA5:258 – O ser tornou-se valor
- GA5:321-322 – ver - memória - saber
- GA5:323-325 – pré-socráticos
- GA5:326-327 – historiografia [Historie]
- GA5:7-8 – Tradução latina do grego
- GA5:70-71 – Comparar episteme-scientia-ciência?
- GA5:75 – A metafísica de uma era
- GA5:75 – técnica de máquinas [Maschinentechnik]
- GA5:77-80 – Institucionalização da Ciência
- GA5:89 – imagem [Bild]
- GA5:91-92 – representação (repraesentatio)
- GA5:93-94 – humanismo
- GA7:17-18 – a dis-ponibilidade [Bestand] da máquina
- Mattéi (2001:76-79) – tétrades em Introdução à Metafísica [GA40]
- Mattéi (2001:80) – essencialidade de uma posição metafísica
- GA54:1-2 – princípio - originário - Anfänglich
- GA54:10 – pensar [denken]
- GA54:110 – Scheu - αιδώς - temor
- GA54:111-112 – arete - decisão
- GA54:123 – lethe
- GA54:154 – aquele que vê
- GA54:166 – aletheia
- GA54:17 – descobrimento (Entbergung)
- GA54:175-177 – δαιμόνιος τόπος - locais dos deuses
- GA54:217-218 – olho e visão
- GA54:247-248 – sujeito [Subjekt]
- GA54:31-32 – significações fundamentais das palavras
- GA54:4-5 – o saber essencial
- GA54:9-10 – pensar primordial
- GA55 (114-115) – Coerência [Folgerichtige]
- GA55:191-192 episteme
- GA55:205-206 – episteme ethike - ciência ética
- GA55:211-213 – pensar [denken] e amar [liebe]
- GA55:7-9 – Mesmo aqui, os deuses também estão presentes
- GA56-57:44-45 – ter-de (Sollen)
- GA59:10-11 – visão de mundo [Weltanschauung]
- GA59:18-19 – vida [Leben]